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Dia Nacional da Vacinação: entenda a importância das vacinas

Dia Nacional da Vacinação: entenda a importância das vacinas

Em outubro não comemoramos apenas o Dia das Crianças e o Dia da Padroeira do Brasil, mas também o Dia Nacional da Vacinação — que acontece no dia 17. Uma data que não é conhecida por muitos, tem a sua importância fundamentada na promoção da imunização no controle de epidemias e erradicação de doenças.

Entender o funcionamento das vacinas, sua importância histórica e como a vacinação tem um poder inestimável na vida das crianças é fundamental para sermos pais e responsáveis mais conscientes. Vamos juntos conhecer mais sobre o Dia Nacional da Vacinação?

O Dia Nacional da Vacinação

No dia 17 de outubro comemora-se o Dia Nacional da Vacinação no Brasil. Mais conhecida entre aquelas pessoas que trabalham na área da saúde, o significado dessa data é poderoso: reforçar a importância das vacinas no controle e combate de epidemias. E você, já tinha ouvido falar dela?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas salvam mais de 3 milhões de pessoas todos os anos. Um dado impressionante, não é mesmo? São crianças e adultos que, por meio da vacinação, aumentam a sua qualidade e expectativa de vida.

É para reforçar a importância dessa medida tão simples mas tão eficaz que essa data foi pensada e criada. Mais do que comemorar a força da vacinação, o dia 17 de outubro deseja relembrar a população e o poder público das medidas vacinais que precisam ser constantemente tomadas e melhoradas. Uma picadinha no braço, uma vida mais tranquila e feliz.

Programa Nacional de Imunização

O Programa Nacional de Imunização (PNI) é o responsável por organizar a política de vacinação do país, desde a compra das vacinas até a sua disponibilização para o público-alvo, bem como o estabelecimento das diretrizes e normas de indicação da vacinação por todo o Brasil.

Criado em 1973, o PNI tornou-se referência mundial. Sua fama não é por acaso: o programa é responsável por reduzir de maneira drástica as transmissões de doenças imunopreviníveis e suas consequências graves. Só para você ter uma ideia da dimensão do PNI: são 47 diferentes imunobiológicos oferecidos!

Sabe o Calendário Nacional de Vacinação e a carteirinha que toda criança recebe, pelo SUS, ao nascer? Pois é, esse calendário — que abrange todas as vacinas de rotina, desde o primeiro dia de vida dos pequenos — também é definido pelo PNI. É a partir dele que sabemos não apenas quais vacinas devem ser tomadas, mas também quando.

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Como funcionam as vacinas?

Se você ainda tem dúvidas sobre o funcionamento das vacinas no corpo e acha esse assunto um pouco misterioso, vem com a gente que te contamos como esse processo acontece.

O princípio das vacinas é bastante simples: elas estimulam uma resposta mais branda do sistema imune a um vírus ou bactéria. Sabe aquela febrezinha que a criança sente, às vezes, após tomar uma vacina? É uma das formas da tal resposta dar as caras. 

Ao estimular essa resposta, a vacina cria um tipo de memória no sistema imune. E é assim — através dessa “memória” — que o nosso corpo consegue lembrar desse vírus ou dessa bactéria e se manter protegido, prevenindo as patologias que esses seres parasitários podem provocar.

Mas você pode estar se perguntando exatamente do que é feita a vacina para ela funcionar assim? Simples, a grande maioria das vacinas contém uma forma enfraquecida (ou até inativada) do vírus ou da bactéria em questão que chamamos de antígeno.

Esse antígeno, quando injetado no corpo humano , ainda é desconhecido por aquele sistema imunológico que o reconhece como algo estranho e que, em teoria, precisa ser combatido. E é assim que as células imunitárias entram em ação para combater o vírus ou a bactéria produzindo os famosos anticorpos.

Assim, toda vez que a pessoa vacinada entrar em contato com aquele antígeno, o seu sistema imune ativará sua “memória” e reconhecerá aquele agente que precisa ser combatido, fazendo isso de maneira muito mais rápida e eficiente. Incrível, né? Quase não dá para imaginar mais um mundo sem vacinas!

A primeira vacina da qual temos registro foi criada lá no século XVIII pelo médico Edward Jenner, que estudava sobre a varíola. E é por causa dos estudos de Jenner e a da comprovação da eficácia das vacinas que a varíola e outras doenças potencialmente graves — como a poliomielite e a rubéola — acabaram erradicadas.

Mas é preciso estar atento: cada vacina possui seu próprio grau de proteção, dependendo de qual doença que ela protege. É por isso que algumas vacinas precisam ser tomadas em mais de uma dose ou precisam ser reaplicadas em algum intervalo de tempo.

Vamos ficar de olho no calendário vacinal e nas campanhas para não perder nada?

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Vacinas e saúde das crianças

Para os especialistas, não há dúvidas: a vacinação é a principal aliada na saúde de crianças

Isso acontece porque, ao nascer, os bebês possuem um sistema imunológico bastante imaturo. Seus únicos anticorpos nesse período são aqueles adquiridos por meio da placenta e do leite materno. Aos poucos, através do nosso contato com o mundo, vamos adquirindo mais e mais proteção. Mas esse processo é lento e gradual.

É aqui que a importância da vacinação na vida dos pequenos toma uma dimensão sem precedentes. É pelas vacinas que o sistema imunológico infantil vai sendo apresentado às bactérias que as crianças nunca tiveram contato para que, quando esse contato de fato acontecer, esse organismo consiga responder de forma eficaz

Resumindo, vacinar seu filho vai além de um ato de amor, é, antes, um ato de responsabilidade. Essa é uma forma simples, efetiva e segura de proteger as crianças contra mais de 20 doenças graves ou fatais e de garantir que seu desenvolvimento ocorra dentro do esperado.

Quer um exemplo ainda mais concreto do sucesso das vacinas? O último caso de poliomielite registrado no Brasil foi em 1989. São 34 anos desde que essa doença deixou de dar as caras por aqui, graças à vacinação. Uma patologia infecto contagiosa aguda, pode causar paralisia infantil e levar à morte.

Assim que nasceu seu filho deve ter recebido a famosa Caderneta de Vacinação. É ali que são registradas todas as vacinas que a criança vai tomando, bem como a necessidade das doses de reforço e das próximas vacinas que precisam ser aplicadas.

No primeiro ano de vida, o calendário de vacinação é cheio! Vamos dar uma olhadinha nos imunizantes fundamentais para esse período? Olha só:

  • BCG e Hepatite B, ao nascer;
  • Tríplice bacteriana (DTPw ou DTPa), haemophilus influenzae b, poliomielite, pneumocócicas conjugadas e rotavírus, no segundo mês;
  • Meningocócicas conjugadas ACWY ou C e meningocócica B, no terceiro mês;
  • Tríplice bacteriana (DTPw ou DTPa), haemophilus influenzae b, poliomielite, pneumocócicas conjugadas e rotavírus, no quarto mês;
  • Meningocócicas conjugadas ACWY ou C e meningocócica B, no quinto mês;
  • Tríplice bacteriana (DTPw ou DTPa), haemophilus influenzae b, poliomielite, pneumocócicas conjugadas e rotavírus, no sexto mês;
  • Febre amarela, no nono mês;
  • Tríplice viral, no décimo segundo mês.

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Como contribuir com a vacinação?

Fazer da vacinação um hábito da família é o melhor modo de deixar essa atividade essencial mais leve e menos trabalhosa. Mantenha a caderneta da criança sempre atualizada, pois isso garante que nenhuma vacina fique de fora por descuido e, assim, seu pequeno fica completamente imunizado.

De tempos em tempos, cheque o calendário de vacinação. Você pode fazer isso na própria caderneta da criança, pelo site ou, ainda, diretamente no posto de saúde mais próximo de sua casa. E é sempre bom lembrar: todas essas vacinas são disponibilizadas de forma gratuita pelo SUS!

Talvez nem todo mundo se dê conta, mas vacinar é uma questão de saúde pública. A vacinação não protege somente quem recebe a vacina (como o seu filho), mas todas as pessoas da comunidade. Afinal, ao diminuir o risco de contaminação aguda, diminui-se a propagação das infecções.

Assim, aquelas pessoas que por algum motivo não foram vacinadas — como é o caso de bebês e crianças fora da faixa etária da vacina e dos imunossuprimidos — acabam se protegendo de maneira indireta. Portanto, vacinar quem você ama é proteger, também, quem está ao seu redor.

17 de outubro, um dia para conscientizar e comemorar

Viu como o dia 17 de outubro é mais importante do que você imaginava? Agora, ao invés de deixar passar batido, cheque a caderneta de vacinação do seu pequeno, converse sobre o assunto com seus familiares e amigos mais próximos e dê um viva ao Zé Gotinha!

E não se esqueça: vacinar é um ato de amor. Explique para sua criança a necessidade de tomar as picadinhas e gotinhas, acolha seus medos e dores e dê um abraço bem apertado logo que acabar. Vamos juntos cuidar de quem a gente ama?

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