Brincando que se aprende

Famílias conectadas: é só uma peça que falta!

Sabemos que a brincadeira faz parte do desenvolvimento da criança e através desta, a criança aprende uma série de valores, condutas, habilidades motoras, intelectuais, emocionais, etc.

A sociedade contemporânea está cada dia mais envolvida e conectada aos meios eletrônicos e digitais, desconectar-se desta realidade virtual têm sido desafiador. Porém, muitas famílias se percebem na necessidade de se desconectar para se conectar. E como fazer essas desconexões e conexões entre famílias? Como inserir no nosso âmbito familiar conexões reais entre todos os membros, diante de uma realidade cujo os pais estão cansados de seus trabalhos e afazeres domésticos, restando-lhes pouco ou quase nada de energia para brincar com seus filhos?

Decerto, cada família encontra sua maneira de ter tempo de qualidade juntos. E porque não através da brincadeira? E pode ser uma brincadeira relaxante após um dia estressante.

Dentre os diversos brinquedos e brincadeiras, há um brinquedo bem antigo, simples e barato que pode contribuir enormemente para desenvolver as diversas habilidades que citamos: motoras, intelectuais e emocionais, além de promover a socialização.

O quebra-cabeça é um brinquedo que envolve toda a família, sugerindo que todos se sentem ao redor das peças afim de montá-lo. O quebra-cabeça promove interação entre todos os jogadores que podem mutuamente se ajudarem, já que todos estão ali comprometidos a montar o quebra-cabeça!

Para cada idade e necessidade há um quebra-cabeça correspondente. Importante os pais se atentarem as fases de seus filhos, os quebra-cabeças por si só já são desafiadores, porém não podemos trazer aos pequenos desafios para os quais estão aquém de suas capacidades.

É um excelente jogo para crianças e adultos brincarem juntos, principalmente entre netos e avós, pois, para ambos irá trabalhar capacidades cognitivas como a memória.

Outras qualidades que este simples brinquedo nos ajuda a cultivar são: a paciência, a persistência, a completude, a socialização, o apoio mútuo, entre outras qualidades.

Portanto, na hora de conectar-se com seu filho, desconecte-se dos celulares e computadores, e brinque com ele. Nem toda brincadeira precisa ser correndo, pulando, pode ser sentado montando, construindo, contemplando, aprendendo.

A conexão com nossos filhos pode ser mais simples do que imaginamos: às vezes, é só o caso de juntar umas peças e encontrar aquela que faltava, lá debaixo do sofá, e quando a encaixamos em seu lugar que lindo e gratificante fica! A criança vibra e ressoa por toda a casa!

Maíra Castanheiro
Sou Escritora, Historiadora e tradutora. Aprendiz de jardineira Waldorf. Mãe de Mariaalice, que além de me ter feito mãe, me impulsionou a publicar meu primeiro livro: Para Maria Alice.
Em breve mais livros e mais livre.

www.aldeiadosaber.com

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