3 motivos para evitar brinquedo de plástico para crianças

Basta uma olhadinha rápida ao nosso redor para não haver dúvidas sobre a importância do plástico em nossas vidas. Nos armários da cozinha, na estante da sala e, claro, no quarto das crianças: esse material está por todo lugar e toma cada vez mais espaço no mundo infantil, principalmente com os brinquedos de plástico.

Neste texto, vamos conhecer quais são os principais problemas apresentados pela utilização constante e indiscriminada de plástico na nossa sociedade e, claro, na fabricação e uso dos brinquedos infantis. Acreditamos que as crianças merecem mais que um mundo feito de plástico.

A importância dos brinquedos para o desenvolvimento infantil

Não há criança que não goste de brincar. Esse ato, tão simples mas ao mesmo tempo tão potente, faz parte da maneira que os pequenos enxergam e interagem com o mundo e as pessoas à sua volta. Brincar é explorar, é aprender, é se desenvolver.

É por isso que os brinquedos são aliados tão importantes no desenvolvimento das crianças. É manuseando e interagindo com esses objetos que elas, desde os primeiros meses de vida, passam a explorar a realidade, a conhecer seus corpos e a praticar habilidades fundamentais para a evolução cognitiva, psicomotora e social.

É também brincando que as crianças desenvolvem suas personalidades, pois através dos brinquedos e das brincadeiras elas aprendem mais sobre seus próprios desejos, emoções e preferências.

Além disso, brincar ajuda os pequenos a desenvolverem autonomia e a experimentarem (nem que de mentirinha) diferentes situações. Sabe quando seu filho entra no mundo do faz de conta e finge que é um astronauta, uma sereia ou mesmo um adulto preparando uma refeição? Sim, ele também está aprendendo!

Se você convive com uma criança, já deve ter percebido que existem vários tipos diferentes de brinquedos. 

Os dois tipos mais comuns são os brinquedos temáticos, que já possuem uma função predefinida (como as bonecas, as panelinhas, os quebra-cabeças), e os brinquedos mais gerais, no qual a própria criança vai criando e atribuindo funções (como os blocos de montar e construir).

Cada um desses brinquedos possui seus benefícios próprios: enquanto os mais livres não esperam que a criança realize um tipo específico de brincadeira, os temáticos incentivam os pequenos a representar diferentes papéis. De qualquer modo, ambos são bons no que se propõem: auxiliar nas brincadeiras!

Viu como não são poucos os benefícios que os brinquedos trazem para a vida e o desenvolvimento infantil?

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3 motivos para evitar brinquedos de plástico

Apesar de não existir dúvidas sobre a importância dos brinquedos para o desenvolvimento infantil, já passou da hora de todos nós — mães e pais, cuidadores, educadores e, inclusive, comerciantes — repensarmos nossos hábitos de consumo e olharmos com mais atenção para os materiais que compõem esses brinquedos.

Você sabia que 90% dos produtos infantis possuem o plástico como matéria-prima? Esse número impressiona, mas — sejamos sinceros — não devia. Basta uma passadinha na loja de brinquedos mais próxima para vermos, com nossos próprios olhos, um universo de plástico em embalagens coloridas, cativantes e chamativas.

Segundo uma pesquisa encomendada pelo Instituto Alana (uma organização de defesa dos direitos infantis) e realizada pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), até o ano de 2030 serão 1,38 milhão de toneladas de plástico geradas pela produção de brinquedos.

Fica até difícil de mensurar, não é mesmo? Não tem problema, nós damos uma forcinha. Para conseguir descartar todo esse plástico são necessários 198.000 caminhões de lixo. Esses caminhões, enfileirados, percorrem uma distância de São Paulo a Salvador.

Vamos entender melhor quais são os impactos negativos de utilizar o plástico, de maneira desenfreada, como matéria-prima no mundo infantil? Continue com a gente e descubra os três maiores motivos para você pensar melhor antes de comprar mais um brinquedo de plástico para uma criança.

Riscos à saúde das crianças

Brinquedos de plástico geralmente possuem uma pegada mais temática. Eles imitam carrinhos, bonecas e, veja só, até eletrônicos. Quem nunca viu um celular ou um controle remoto de brinquedo?

Investir apenas nesse tipo de brinquedo tem uma consequência bastante danosa: como eles possuem uma função já predefinida, as crianças têm menos espaço para usar a imaginação e se deixar levar pelas possibilidades que qualquer objeto simples possui na infância.

Se o brincar e os brinquedos funcionam como um impulso para a aprendizagem, apostar exclusivamente em brinquedos desse tipo limita as oportunidades de um desenvolvimento cognitivo mais saudável.

Mas os problemas de saúde causados pelo plástico não param por aí. Você já parou para se perguntar quais são os componentes que fazem parte da composição dos brinquedos de plástico, dos mais duros aos mais maleáveis (esses últimos, os preferidos dos bebês)?

O famoso PVC (ou policloreto de vinila) compõe a maior porcentagem dos brinquedos de plástico. Para ficar mais maleável, ele leva na sua composição substâncias tóxicas chamadas ftalatos. Essas substâncias, quando em contato direto e em excesso, podem causar câncer, alergias e problemas hormonais.

Há ainda outro agravante: muitos desses brinquedos, sobretudo aqueles produzidos a baixíssimo custo, correm o risco de conter metais pesados, como zinco, alumínio, chumbo, cromo e cádmio. Quem diria que algo que parece ser tão inocente pode ser tão perigoso, não é mesmo?

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Poluição ambiental

Esse é um tema bastante atual e você já deve ter topado com ele por aí. Aqui no próprio texto já chamamos atenção para os brinquedos de plástico.

O que vale lembrar, entretanto, é que apesar do plástico ser um produto potencialmente reciclável, quanto mais ele recebe misturas na sua composição (como pigmentos, vernizes, outros tipos de plástico e glitter) mais difícil e cara essa reciclagem se torna. Em alguns casos, ela chega a se tornar inviável.

E, para piorar, a média de reciclagem em nosso país com relação aos produtos que produzimos é de apenas 4%. Olha só o problemão que temos para resolver se queremos que o nosso planeta continue sendo habitável!

Baixa qualidade

Agora vamos pensar um pouco no nosso dia a dia e no impacto que os brinquedos de plástico possuem de forma mais direta na nossa economia doméstica e familiar. Por mais que esse material tenha se popularizado por seu preço baixo e pelo seu longo tempo de vida, será que no final de contas é bem assim? 

Crianças gostam de apertar, colocar na boca, morder e jogar tudo que cai nas suas mãos. O sentido do tato, para os pequenos, é uma das primeiras formas de conhecer o mundo que os rodeia. Além disso, nem sempre eles são conhecidos pela sua sutileza nas interações e nas brincadeiras.

Os brinquedos de plástico, nas mãos de uma criança, são menos duráveis do que a publicidade e a propaganda costumam nos vender. Eles perdem a cor e o formato com facilidade e quebram e desencaixam quando são menos maleáveis. Sua qualidade, no final das contas, é muito baixa.

E quanto mais barato o brinquedo de plástico, menor a sua qualidade. Será que, a longo prazo, vale tanto assim comprar um brinquedo de plástico baratinho que, logo mais, será substituído por outro e por outro e por outro?

Os brinquedos de madeira são a melhor opção para os pequenos

Mas e aí, quais são as opções viáveis para ocupar o lugar dos brinquedos de plástico? Como garantir que a criança tenha os brinquedos que precisa para viver uma infância lúdica e saudável? 

Não é preciso inovar demais. Os já conhecidos brinquedos de madeira são uma boa opção para reduzir os danos à saúde dos pequenos e para ensinar sobre respeito ao meio ambiente, além de possuírem uma vida útil mais longa.

Lembra dos clássicos brinquedos de madeira, como os carrinhos de picolé, as panelas de mentirinha, os piões e os cavalinhos de balanço? Pois eles continuam por aí, encantando novas gerações com sua simplicidade, sua versatilidade e sua durabilidade.

Brinquedos de madeira tendem a atrair os pequenos justamente porque permitem que a própria criança descubra como fazer a brincadeira acontecer. E ela pode acontecer de diversas maneiras!

Um bloco de madeira pode servir para empilhar e construir, mas também pode se transformar em um instrumento musical para a batucada. Comidinhas de mentira levam a imaginação pra longe: dá para ser uma cozinheira renomada, a dona de um mercadinho, uma amiga tomando o chá da tarde com a outra.

Além dos brinquedos de madeira serem criativos, eles ajudam a criançada a estimular suas habilidades motoras e cognitivas e não causam nenhum mal à saúde. Bem pelo contrário: a madeira é um elemento natural com uma ótima textura tátil, que desperta a concentração das mãozinhas.

Por último, mas não menos importante, é preciso chamar a atenção para a ótima durabilidade dos brinquedos de madeira. Quando bem cuidados, eles permanecem funcionais e bonitos por décadas e, muitas vezes, acabam passando de pais para filhos. Imagina que delícia construir essa memória afetiva junto do seu pequeno?

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Chegou a hora de repensar o plástico

Brincar é fundamental em todas as idades da infância e permite que os bebês e as crianças cresçam saudáveis, felizes e com suas habilidades cognitivas, psicomotoras, sociais e afetivas bem desenvolvidas. E para isso não é preciso encher a casa de plástico!

Vale a pena nos questionarmos se o gasto com brinquedos de plástico (mesmo que baixo) é viável a longo prazo. O que estamos ensinando às nossas crianças sobre consumo, sustentabilidade e criatividade?

Escolha os brinquedos de madeira e aproveite todos os benefícios que vêm junto deles? Uma infância mais feliz é uma infância em que o brincar livre, lúdico, seguro, imaginativo e sustentável tem vez. Conheça os brinquedos da Ateliê Materno e se deixe encantar pela simplicidade que faz diferença.

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